01/12/2010

"Confusão do meu silêncio"

Tantas vezes necessito de parar... Fechar-me...
E a fortaleza dos meus pensamentos,
simplesmente a acompanho com silêncio e escuridão...
Tudo isto feito, eis o momento de meditar,
repensar o que foi e no que será...
A verdade é que...
Da mesma forma em que o silêncio me rodeia e me acalma,
Dentro de mim, os meus pensamentos, as minhas ideias e vontades
movimentam-se iluminados, afirmam-se dividem-se,
discutem entre si, como se tivessem vida.
Dentro de mim os meus pensamentos vociferam  erguendo-se pelas necessidades.
A minha alma ganha vida e não há reconforto pleno
Como se numa sala cheia de gente em que todos falam riem e ninguém se ouve a si mesmo.
Apenas no movimento de um pensamento, uma ideia iluminada..
Iluminada pela fúria e pela exactidão com que se pretende afirmar..
Até que por fim tudo se restabelece e o salão se fecha e o sossego volta a imperar.
Meditar em silêncio é deixar surgir o Eu interior, vê-lo ensinar a continuar...
Então eu respiro de alma mais leve e estou pronta para mais uma etapa...
A minha armadura foi remendada e tudo recomeça na nova realidade.

30/11/2010

"A vida não é uma pergunta a ser respondida. É um mistério a ser vivido."

Viver é ter medo, é arriscar,
Sou humana tenho os meus medo e receios.
Mas cresço e mesmo nos momentos mais baixos,
Eu me ergo com uma nova força...
Quando pretendo fugir me escondo no meu outro eu...
Sou eu quem se esconde dentro da minha muralha
Procuro-me e nem sempre me encontro e no fim,
Quem sou eu? Que vida esta? Os meus sonhos perdem-se...
A vida foge-me por entre os dedos e eu não consigo segurar.
Quero fugir mas não sei p'ra onde correr o que fazer?
O meu desespero aumenta e a ansiedade
Todos os meus demónios se apoderam de mim..
Ás vezes sinto-me um camaleão cheio de transformações,
Até chegar a mim assumo várias formas.
De repente um sol brilha dentro de mim,
Volto a mim inspiro e tudo não passou de um pesadelo que precisei de viver para crescer...

05/11/2010

Diário...

Fiz disto o meu diário e o meu espaço, até agora com a maior ausência preocupação do que seria...
Em tudo o que escrevi sou eu, quem escreve e quem sente...

30/10/2010

"Estou a aprender a ser feliz, aquilo que eu vou ser ninguém me diz (...)"

Depois de mais um relacionamento acabado, após isso, tomei a decisão de me fechar sobre mim mesma e viver só para mim, procurando-me aquilo que em mim perdi, conhecer-me, chamemos-lhe viagem ao meu próprio mundo...
Foi um pouco complicado, talvez já o devesse ter feito, mas o medo e a cobardia falaram mais alto e eu optei pelo caminho mais fácil, matar um sentimento fazendo de conta e iludindo-me que havia nascido outro... Achava que não era justo sofrer tudo outravez, recomeçar do zero, libertar-me do que tinha vivido até ali.
Na verdade isso não passou mesmo de uma ilusão... O sentimento que achava que tinha em curtíssimo prazo morreu, ficando apenas a amizade e o companheirismo pela pessoa com quem estava, o problema era que não tínhamos nada a ver, as incompatibilidades foram aumentando, os choques de personalidade também, o meu individualismo veio à tona, sentia uma vontade enorme de estar sozinha e já não com aquela pessoa, nem que fosse por amizade. Até que, alguém tinha de o fazer, terminou. Não me arrependo de o ter feito, em tudo o que fui com ele fui honesta desde o início. Não vou, gastar o meu discurso a lamentar...
Desde então que me fechei, resolvi recomeçar sozinha, com as bengalas do costume em todas as ocasiões, aproximei-me de pessoas que apesar do passado adoro, não vale a pena esconder porque é politicamente correcto fazê-lo, pode até ser, mas não, estaria a mentir.
Neste longo percurso voltei a aprender a ser independente, a pensar por mim, não ter medo de errar, cair e levantar-me, simplesmente vivo e sinto-me viva, sinto-me bem e aprendi que também posso ser feliz sozinha, porque eu não estou sozinha, tenho os meus amigos, alguns apoios familiares que estão sempre comigo e não há nada que nos separe.
Não foi fácil, confesso, chegar a este aprendizado, mas sinto-me finalmente a renascer dos escombros em que em tempos me afundei e usei para me esconder com medo de não conseguir voltar a ser só eu.
Para alguns, esta minha opção tenha sido tão intrigante e sem sentido, não acreditavam que eu poderia estar bem, mas o facto é que sim, estou muito bem comigo mesma... Aos poucos me desprendendo e renascendo...
Mas por dentro apesar das múltiplas tempestades e catástrofes naturais, consigo me sentir feliz... Um dia virá a bonança... I hope so...

19/09/2010

Noite de Luar...

Lua...
Numa noite como esta só haveria um sítio onde me sentiria mais perto de ti..
O meu lado oculto se completaria, como tantas outras vezes.
Sinto tanto a tua falta, de como era feliz por umas horas a olhar-te...
A ver o raiar da tua luz em cada onda... e estas duas forças unidas...
aaaaaaaaaaaahhhhh saudades... Da vossa força na minha pequenez humana,
o transbordar de emoções, o turbilhão de momentos ocultos que me passam,
o teu mistério...
Saudades do tempo em que ficávamos só eu e tu.
A nossa distância era tão pequena...
Tudo era tão fácil, tão simples, tão facilmente tocaria o céu pra te tocar.
Dessa forma tinha um momento de felicidade mesmo que temporário.
Quão preenchida eu me sentia nesses encontros... Saudade...
Palavra tão simples e tão preenchida....

18/09/2010

Mais um dia como tantos outros...
Acordei e por momentos tive o leve sentimento de estar em outra casa que não esta... Que sentimento relaxante..
Oh doce sonho, agri-doce ilusão...
Um dia dedicado a casa e a fazer de tudo um pouco de tudo, o que uma casa precisa. Sempre com o meu companheiro a seguir-me,uma vezes a fugir do aspirador outras a brincar com a esfregona, para ele muito mais interessante do que uma bola que é ele que a fez rolar.
 Com um olho vejo a minha série, enquanto ela decorre o meu pensamento por vezes voa para bem longe daqui, isso diminui o meu sentimento de solidão e de inutilidade..
Por mais um dia...

17/08/2010

Lado Lunar.. Toda a gente tem um...

Idade física pequena mas uma idade mental se calhar grande demais...
Ao ler a minha típica revista feminina mensal, a certa altura li sobre vários testemunhos: possessiva, explosiva, viver para os outros, pessimista, orgulhosa.
 Ora eu infelizmente tenho-me deixado levar pelos seguintes lados lunares o de viver para os outros, ou seja, abdico das minhas próprias ideologias, do que me satisfaz, dos meus caprichos e da minha própria pessoal em prol de me manter na fasquia de exigência e viver na pressão de nunca deixar ficar mal ou dar quaisquer tipo de motivos à pessoa que eu mais admirava, de quem eu criei uma enorme fobia de o perder... Resultado, chumbei um ano por estar doente e fisicamente não aguentar mais a pressão do curso, a minha própria pressão de não querer repetir o ano e nem tão pouco desiludir essa pessoa. Compreensão da outra parte zero, apoio zero, a minha vida parecia que tinha perdido o sentido, como é que alguém que é responsável pela minha existência simplesmente me abandona, me humilha, recusa-se a compreender-me, a estar presente na minha vida, porque o desiludi, sinceramente a frustração dele não deveria ser maior do que a minha, admite que terceiros me humilhem e sejam tal como ele injustos comigo. Assim é fácil...
Em consequência desta espécie de abandono além do meu desgaste físico da luta contra a fobia de chumbar o ano de voltar a desiludir toda a gente, inclusive aquela pessoa que não me falava, não tinha qualquer tipo de demonstração de carinho, fui-me desgastando e perdendo o apetite sem dar por ela até que, simplesmente eu não comia ou fazia uma refeição decente por dia. O que é que eu ganhei com isto?
Nada... Essa pessoa continua igual, o meu ano pendurado na sequência deste desgaste excessivo e de comer, sinto-me como se não soubesse o que vou fazer com o meu curso quando sair, sinto falta de algo que deveria partir de mim, mas não parte, que é incentivo.
Comecei-me a sentir a um tempo, frustrada porque a motivação que me levou a encarar esta área, está completamente quase bloqueada, nada é impossível não é... Mas, é difícil estar a meio e ver que a nossa realização profissional terá que ser adiada, e adiada e adiada, por uma questão de elitizar aquela área, como resultado da vulgarização do curso.
Vejo-me muitas vezes, com perguntas existenciais que não metem de todo em causa a minha escolha, mas sim aquilo que hoje significa para mim este curso e que curiosamente já ouvi de outra pessoa  a mesmíssima expressão "é um inferno".
Como disse apesar da minha pequena idade, por outro lado, também sinto a frustração de com a minha idade não ser e nem ter aquilo que tanto queria, além de tudo o que já tenho, a minha independência, a minha vida...
Olho para as minhas colegas de escola já casadas algumas já a pensar em ter filhos e eu... estou na faculdade e a única coisa que tenho é... a minha vida, o meu curso, o meu espaço e o meu gato.
Sim é verdade, sinto-me um pouco frustrada e pessimista porque me pergunto quando é que vou ser eu? Quando é que me vou ver livre deste maldito curso, parar de gastar dinheiro? Que por vezes por muito forte e dura que já seja a carapaça há dias em que sinto a minha moral arrasada, sinto-me uma pessoa, mesmo que por 5 minutos, inferior e pequena...
Sim foi em sã consciência que escolhi a minha formação.. Não esperava era que isso me custasse tantas tempestades familiares e pessoais, tão poucas bonanças além dos amigos e algumas pessoas que são sem dúvida a minha família.
Talvez por tudo, o que vivi, sinta necessidade de querer ser com alguém o que não foram comigo... Talvez um dia, quando chegar a minha vez... Mas neste momento confesso atravessar uma crise existencial ao nível vocacional.
Continuarei a ter o meu lado Lunar, como toda a gente...

07/08/2010

Porque fazer amizades é sempre complicado, porque na verdade esperamos sempre que nos liguem, que nos escrevam, façam algo que nos faça sentir especiais.. Afinal de contas não é só num namoro que se deve estar sempre a "regar a plantinha".
Uma amizade também será isso... Acho eu...
No entanto desde que mudei de cidade conto pelos dedos os meus amigos e garantidamente que uma mão chegará...
Infelizmente, a forma como me sinto mais vezes é sozinha mesmo... Um dos motivos é o simples facto de ou me verem ou é pelo corpo e quando é que poderão "dar umas voltas". Como se amizade nos seus dois sentidos já não existisse simplesmente...
Adoro os meus amigos, estão sempre presentes mesmo apesar da distância só tem um problema passo os meus dias a imaginar como será um dia quando puder estar com eles... Está difícil, tão difícil...

02/08/2010

...no words...

Estas serão para sempre as palavras que nunca mais te direi...

30/07/2010

... mudança...

Tendo como música de fundo a inspirar-me, "Tired of being sorry"... diz-me muito...
Sempre vivi uma vida dupla em que para agradar o pai era uma miúda sossegada, quando chegava a casa era o completo avesso, tomava esta atitude porque estava tão pouco tempo com ele que achava que era um forma de o aproveitar, anulava todas os meus hábitos, tais como, o de sair à noite, ligar aos meus amigos, ligava às escondidas, esforçava-me por participar no tempo que conseguia na vida dele acompanhando-o por todo o lado, sempre com o mesmo objectivo. Na verdade, as pessoas vão-se anulando, por hoje passa, por amanhã também até que vai sendo uma bola de neve e rebenta.
Hoje sou fruto disso, sei e assumo fui eu que me anulei demais anos a fio justificando com o injustificável, não devia nunca esconder o que sou, o meu EU e fui capaz de o fazer em prole de muita coisa por achar ser a atitude politicamente mais correcta.
Actualmente, sou a bola de neve que rebentou, e sou eu mesma completamente diferente do que era à 5 anos atrás tudo mudou em mim, absolutamente tudo, por necessidade, porque a minha vida assim me ensinou que era a melhor forma de continuar nas minhas escolhas, por sobrevivência. Orgulho-me de acordar de manhã e me sentir bem comigo mesma porque sou eu e não um robot, ou alguém forte mas frágil...
Tornei-me uma pessoa adulta responsável, que cresceu em muita coisa a força, que tomou as rédeas da vida e que ouve de quem nunca o devia dizer "que me tornei numa coisa que prefiro não comentar", sou fruto até de coisas como esta...
Gosto das imagens do primeiro impacto que quem não conhece cria de mim, acho graça, em muita coisa acertam, não lamento em nada de ser tudo isso e mais tenho defeitos e qualidades como toda a gente.
Mas como é normal, estou farta de me sentir culpada ou arrependida de seja lá o que for simplesmente porque quem me rodeia se esqueceu e se perdeu no tempo numa imagem intocável do que eu era e que não sou, mas tenho muito orgulho no que sou tenho liberdade para isso e não podia passar a vida inteira a anular-me para ser politicamente correcta. Eu erro, eu posso ser arrogante, do alto meu nariz posso dizer muita coisa, sempre com frontalidade, segurança e sentido no que digo, não para afugentar alguém, não posso negar sinceridade nem nada do que me acusem e não continuarei a arrepender-me ou a pedir desculpa por algo que faz parte de mim a menos que tenha a certeza que errei, aí sim!
Só por um motivo SOU EU!

27/06/2010

Não sei o que se passa... Não sei bem definir o que sinto...
Sei que quero fugir para uma realidade que fica tão perto e tão longe daqui... Porto de Abrigo...
E ao mesmo tempo lá uma insatisfação enorme como se algo me faltasse...
Ultimamente tenho pensado no que tinha planeado para mim a uns 5 anos atrás. Nesses planos, a única coisa que sobreviveu fui eu e o meu curso. Entretanto, vieram outras lutas, em que de uma maneira ou de outra, acabei sempre por dar a volta, saindo sempre mesmo ferida com alguma digna vitória.
Hoje estou aqui, numa busca incessante de algo que me satisfaça, a única coisa que consigo encontrar é o vazio e a nuvem negra... Aguardando pelo dia em que irei conseguir ver mais do que isto.
Questiono-me várias vezes, se tudo o que somos e fazemos e fruto das nossas escolhas... Então porque nem sempre nos conseguimos sentir felizes.
Nas nossas longas caminhadas há sempre as pedras, que guardamos e aos poucos vamos construindo a nossa fortaleza, o nosso porto de abrigo interior... Nem sempre é fácil, ainda assim!
A força não a guardamos nas nossas capacidades físicas, é uma verdade, mas no nosso foro psicológico, certíssimo! Tudo coisas que todos nós pensamos e dizemos aos outros...
E quando é para nós porque é que nem sempre nos conforta?!
Eu própria sinceramente, assumo, não sei onde anda a minha força psicológica, umas vezes lembra-me da sua presença em mim, noutras sou eu que não a quero sentir optando por ser o humano fragilizado e ferido...
Depois da tempestade vem sempre a bonança... Pergunto quando virá a minha...
"In the arms of an Angel fly away from here
From this dark, cold hotel room, and the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage of your silent reverie
You're in the arms of an Angel; may you find some comfort here" (In The Arms of The Angel, Sarah Maclachlan)

26/06/2010

14/06/2010

Um mero fluir...

Em tempos conheci-te... Alguém com quem do nada simplesmente a conversa fluía e as risadas eram mais do que muitas, recordo-me como se fosse hoje a forma como nos demos bem desde o primeiro minuto, segundo vá... Tornamo-nos os melhores amigos a velocidade da luz.... Madrugadas de pura conversa, de pura compreensão mútua, sentia como se já te conhecesse desde sempre...
Imaginar seja lá o que for sem te contar seria impensável... Era uma verdadeira amizade, pura, franca e sincera, eras e penso que continuas a ser o único capaz de me dizer tudo aquilo que mereço ouvir na hora certa. Sempre tão acertivo.
Apesar dos anos que passaram, das vidas que vivemos acredita em mim, nunca te esqueci mas a cobardia de te procurar foi sempre mais forte, de qualquer modo havia sempre um alguém que fazia questão de me dar notícias tuas, reais ou não aparentemente estavas bem... Em ti se aplicou em tempos e hoje reafirmo o seguinte verso "Obrigada por saberes cuidar de mim, tratar de mim, olhar pra mim, escutar quem sou... E se ao menos tudo fosse igual a ti..."
Foste sempre isso, nos meus piores momentos conseguias sempre arrancar-me um sorriso, és a segunda pessoa com quem eu tive coragem de chorar sem, receio de pensares que eu era fraca, sabia que não o farias, lembro-me de mesmo entre lágrimas conseguias sempre arrancar-me um sorriso e obrigar-me a ver sempre um ponto positivo mesmo que eu insistisse no auge da minha imensa teimosia em não ver.
Desculpa ter-me afastado de ti, mas esse afastamento foi apenas físico, psicologicamente sempre cá estiveste.
Nestes anos todos que passaram... Nos momentos bons e maus a verdade é que nunca me esqueci de ti, da tua pessoa, das nossas conversas...
Acho que nunca te soube agradecer, a forma cómica com que apareceste na minha vida, a forma enervante com que teimavas cuidar de mim, os avisos que me davas para eu não cair... Mas a verdade é que salvo raríssimas excepções mais ninguém percebe o dialecto que eu falo, o que eu penso e o que eu sinto.
Desculpa ter-me afastado de ti da forma como foi, mas precisei de o fazer, precisava de uma auto-viagem que ainda hoje a faço semanalmente e é duro, muito duro...
Algo de bom o tempo trouxe... A tua pessoa para a minha vida novamente e espero ser merecedora disso. No fundo até gostava da forma como teimavas insistentemente em cuidar de mim por muito que isso me irrite... Desculpa!
Só tu sabias como eu gostava desta música e aprendeste a tocá-la e cantaste e tocaste via msn, pessoas como tu nunca se esquecem!

10/06/2010

Sex and the city...

Confesso que o url do meu blogue foi inspirado numa personagem da melhor série que eu vi até hoje. Afinal, falava de assuntos muito femininos e por muito, que sejamos puritanas toda a gente já esteve em circunstâncias iguais ou parecidas.
Trata-se de um grupo de amigas que simplesmente desabafam as suas aventuras e desventuras na noite, apaixonadas ou com meros "fuck - buddies", sim esta expressão aprendi com elas.
Vi a o primeiro filme em dia de estreia e infelizmente ainda não consegui ir ver o segundo, mas tenho uma certeza, vou adorar.
Aprende-se muita coisa naquela série, são quatro amigas diferentes, Samantha, uma R.P. que é ousada e nada a amedronta, tem sexo com quem ela quer e quando quer, bem como, os seus eternos 35 anos; Miranda uma advogada, faz exactamente o mesmo, mas com uma diferença não o assume expressamente, tornando os seus relacionamentos em alguns casos que para os comuns dos mortais, chamar-lhe-íamos de um mero caso, ela prolonga-os tornando-se "amigos coloridos".
Charlotte, é uma eterna romântica que procura o amor ideal, de todas é a que mais facilmente se choca com as Histórias da Samantha. Carrie Bradshaw, escritora de sucesso de uma coluna, cujo nome, é Sex and the City, com o seu cunho pessoal. Confesso uma inspiração para mim. Viciada em sapatos e roupas, conhece o amor da vida dela, o famoso Mr Big que depois de Seis Séries irresistíveis, finalmente se casam e se juntam.
Quantas de nós mulheres não nos revemos nestas personagens, ou melhor vou reformular, será que cada uma de nós não tem um pouco de elas as quatro? Quantas de nós numa reunião de amigas não partilhamos as nossas experiências com o sexo oposto, nos rimos delas ou pedimos opiniões...
Isso é tão verdade, que as próprias revistas femininas, pelo menos a que eu leio, pelo segundo mês consecutivo apresenta o resultado de investigações sobre o sexo oposto dos mais diversos que nos interessam e que lhes interessam, isso é importante. Talvez a série seja o resultado da sociedade em que vivemos que apesar dos tabus, estes necessitam de ser quebrados e falados.
Fiz recentemente um Quizz, não que acredite muito nisto faço-o por desporto. A minha personagem é a Samantha, pessoalmente adorava a forma liberal e simples em que ela colocava até as situações mais complexas da vida sexual dela. Passo então a citar a descrição que me deu, e que sinceramente, concordo.
"Você é hedonista, como Samantha. Legítima representante das mulheres liberadas e independentes de todos os tempos e não somente da era pós-feminismo. Hedonistas têm apetite por tudo e aí se inclui o sexo. Autoconfiantes, ousadas e isentas de preconceitos, dificilmente ...levantaram bandeiras para conseguir mais liberdade, mas o movimento feminista lhes deu maior visibilidade. São naturalmente livres e nunca temeram quebrar a cara. Representam cerca de 35% da população feminina mundial."
Feminismo é a palavra de Ordem!
Que tal se em vez, de fazerem séries inspiradas nesta e dois filmes não continuam a série era uma ideia...

09/06/2010

Emprego Procura-se

Bem desde à muito tempo para cá que tenho vindo a procurar emprego...
Nas mais diversas entrevistas, pelo menos para lojas de roupa, a entrevista até vai bem, mas como a minha experiência de trabalho é de atendimento num determinado sector a resposta que me dão é que porque não tento ir novamente para o mesmo sítio ou porque não entrego o currículo em lojas do mesmo sector.
Não quer dizer que não o faça efectivamente, mas parece que, ficamos determinados e etiquetados pela nossa experiência de trabalho e por isso não nos darem uma oportunidade noutras áreas, as portas teimam em não se abrir. Apesar de gostarem de nós na entrevista, acabamos por receber ou não, a carta/ telefonema do veredicto final que em princípio já sabemos qual é, " A vaga foi preenchida por outra pessoa, o seu currículo ficará na nossa base de dados até que surja a outra oportunidade." Oportunidade essa, que todos sabemos que nunca mais vem e que dificilmente virá.
Somos de alguma forma discriminados por sermos estudantes, apesar de haver disponibilidade para "margem de manobra" de fazer horas extra como já aconteceu em tempos noutra empresa, isso mesmo assim, parece não ser suficiente...
Está difícil, no entanto nada é impossível, continuarei a tentar...

07/06/2010

Viver...

Ao olhar para trás e ao pensar nas vezes que usei este espaço para deixar fluir tudo o que de bom e mau me inundava o pensamento... É hora de um novo dia, teima dentro de mim em querer nascer um novo eu construído e amadurecido por todo o percurso que tenho caminhado.
Voltei a sorrir para a vida e ela vai sorrindo para mim.
Acordo todos os dias com a mesma garra, a mesma vontade de outrora de querer viver e vencer, lutar muito por tudo aquilo que quero... o meu lugar ao sol.
Nestas últimas semanas, que continuarão minimamente parecidas, tenho andado em entrevistas de trabalho, em busca do meu espaço profissional por hora.
Ontem, aconteceu, a pessoa mais desejada por mim, a minha sobrinha aquela pequena luz do sol brilhante, finalmente nasceu e é linda... São momentos como este que nos fazem ter vontade de continuar e sempre com aquele pensamento enérgico, na nossa passagem nesta vida enquanto cá estivermos, a aproveitemos, e façamos cada dia um só. Porem, ao fim do dia sempre tenhamos a sensação de que valeu a pena.
É assim que eu penso, só se vive uma vez, e enquanto cá estiver ao menos que valha a pena.
A Vida é um todo fantástico, mesmo com altos e baixos, são eles que nos fazem avançar crescer e amadurecer, quando assistimos ao nascer de um novo Ser, é mais uma prova do fantástico que nos rodeia e que por vezes não Valorizamos... Saber Viver e aproveitar a vida é sem dúvida um dom.
Haja sempre um dia soalheiro mesmo nos momentos de tempestade... Já dizia aquele grande cantor, "Vive la vida loca"...

24/05/2010

Amizade que dura mesmo com distância física no meio

Dificilmente nos lembramos, do quanto é importante dizer um simples "Obrigada por existires na minha vida!"
No último post que escrevi confesso que não pude deixar de pensar na amizade enorme que eu tenho por uma amiga fantástica, com quem já partilhei tantas coisas na minha vida e ela sempre teve lá nos meus melhores e piores momentos, no meu momento mais obscuro e frio ela sempre me fazia ver que havia uma luz ao fundo do túnel embora eu muitas vezes me negasse a procurá-la.
Estivemos sempre juntas, tenho a sorte de ter uma pessoa fantástica na minha vida como amiga, já vivemos e atravessámos tanta coisa, já partilhamos tanta coisa e apesar de tantos kilometros de distância da minha longa ausência a verdade é que ela é uma pessoa sempre presente, na verdade, somos pessoas sempre presentes na vida uma da outra da nossa maneira mais secreta e a distância vira nada apesar das saudades dela e do tesouro que ambas temos em comum.
Quando a conheci, tinha uma pessoa que considerava a minha melhor amiga, amizades de escola que por vezes temos de tomar atitudes difíceis que é simplesmente ter a coragem de as deixar ir, sem rancores e simplesmente guardar os melhores momentos que vivemos com ela.
Na verdade, sei que esta será sem dúvida a amiga, seremos duas pessoas que nos iremos acompanhar para a vida. Temos tanto que nos une, vivências partilhadas, alegrias tristezas, se uma fica triste a outra também fica e faz tudo para a fazer ficar bem; se uma sorri a outra comemora o renascer de um sorriso e a felicidade fazendo sempre parte de todos os momentos...
As nossas aventuras e desventuras e a verdade é que sei que não estou sozinha e tu também não, estou sempre aqui para ti, assim como tu estás sempre aqui para mim...
Serás em breve parte do significado da minha borboleta.
Francamente depois de tudo o que já fomos, tudo o que já vivemos, sinceramente do fundo do coração o que seria de mim sem ti...
Obrigada por simplesmente seres essa pessoa fantástica que és aturares os meus devaneios mesmo quando estou em modo chata, ou em modo pior e teres sempre um lugar para mim. Tenho muita sorte em ter esta pessoa tão especial na minha vida à tanto tempo, que me acompanha sempre na minha caminhada e me encoraja quando estou em baixo.

Obrigada por existires na minha vida!

22/05/2010

Reflexão...

O tempo passa escorregando-nos entre os dedos sem o conseguir-mos nunca amarrar...
 Recordo-me quando tudo estava negro na minha vida, quando tudo começou a descambar-me num abismo sem fim e eu simplesmente a deixar-me ir, como se tudo me amarrasse e nada me ajudasse a fazer-me subir, o cansaço firme físico e psicológico sem fim... O frio de uma solidão em que mergulhei sem fim e da qual tive tanta dificuldade em sair.
  As novidades surgiram e uma delas abismal para mim, um lado meu tentou levar na brincadeira para tornar o fardo mais leve, enquanto o outro em simultâneo se roía e me lembrava daquilo que eu realmente me sentia, como se depois de tudo aquilo me tivesse tornado numa pessoa anormal, diferente com um problema que nem eu própria sabia como lidar, como encarar, como me ajudar... um "e agora?!" que me assustava e me mortificava e que ainda hoje ainda me assusta por vezes, nessas alturas opto por não pensar demais, afinal, "pensar é estar doente dos olhos" e em algumas situações esta citação de Alberto Caeiro é uma grande verdade.
A minha decisão de fazer uma tatuagem que me lembrasse de tudo o que fui, sou e continuarei a ser capaz de verbalizar das feridas que vão cicatrizando aos poucos, realmente, com o tempo. Do meu outro "Eu" que descobri ser mais obscuro, algo que eu própria desconhecia ter.
Recentemente, quando falei da minha tatuagem e de toda a simbologia que a envolve, parecia que tinha sido à tanto tempo... Como se tivessem passado anos, desde que tudo se passou as voltas que a minha vida já deu e tudo o que já fiz, as tempestades que já passei e irei continuar a passar com a mesma vontade, a mesma teimosia, a mesma persistência.
Hoje apercebo-me do quanto pesada é a simbologia a forma como isso hoje depois de tudo o que já caminhei, quando verbalizo sinto fisicamente a força, o peso e do lado tão negro de que ela é resultado...
O tempo passa acredito que amanhã vai ser melhor, esta é a única fé em que acredito, se houver amanhã que façamos sempre por ser melhor e superar-mo-nos sempre de forma a alcançar a nossa paz e a nossa felicidade e bem-estar, diários.

04/05/2010

um dia....

Um dia quero ser Borboleta...
Sinto-me a caminhar pelo caminho que as borboletas seguem... cada dia que passa desde que este meu caminho começou, não tem sido fácil, nunca acreditei e sempre soube que não era... 

Mas traço o meu caminho com a convicção de que um dia serei Borboleta e voarei desprendida de tudo o que me prende ao chão...

simbologia:
A Borboleta é o símbolo da alma, pois da mesma forma que esta abandona a crisálida para voar, o espírito também se liberta do corpo físico para ganhar espaço infinito. Representa ainda o renascimento e a imortalidade. No Japão, surge associada à Mulher, visto que, a metamorfose do seu ovo para lagarta, desta para crisálida e, seguidamente para borboleta, indica as etapas da nossa alma para atingirmos a iluminação.
 
A Borboleta simboliza a mudança... “O poder da borboleta é como o ar, é a habilidade de conhecer a mente e mudá-la, é a arte da transformação”. As pessoas deveriam observá-las atentamente e, assim como elas, estar em algum dos seguintes estágios de actividade:
 
1. Estamos no primeiro estágio - quando a ideia nasce, mas ainda não é uma realidade, é o estágio do ovo, o ponto de criação de uma ideia;
2. O segundo estágio - da larva, surge quando temos que tomar uma decisão;
3. O terceiro estágio - do casulo, é o desenvolvimento do projecto, é fazer para realizar;
4. E o estágio final - a transformação, é deixar o casulo e voar, é a realização!
A principal mensagem simbólica da Borboleta é: Criar, transformar, mudar e ter coragem de aceitar!
Estas serão as minhas palavras de ordem e que pretendo seguir...

... mudança...

Não entendo como é que a sobreposição de interesses pode ir ao mais ínfimo limite de passar por cima de alguém que nos está ligado, sanguineamente, usamos tudo o que queremos e dizemos só para benefício próprio... O outro lado como fica não interessa...
O que me revolta é a minha sobreposição dos interesses dos outros sobre os meus, deixar de ser a Personagem Principal da minha própria vida em prole de alguém que não está minimamente preocupada com a minha vida profissional, simplesmente brinca com ela usando sempre o mesmo motivo, porque comove, porque resulta...
Eu vou ser Personagem Principal da minha vida, vou tomar as rédeas da situação e mudá-la, só depende de mim... "It's my life, it's now or never"...

                                     JÁ CHEGA!

01/05/2010

... Infinitamente cansada....

Cansada de olhar à volta e ver a calmia segura vida que vejo tantas pessoas viverem...
A minha desde sempre que não há rotina que lhe pegue, é um rolo constante, mesmo contra a minha vontade acabo enrolada nela, como se de um novelo se tratasse em que demoro tanto a chegar lá e pelo caminho tantas pedras, tantos abismos, tanto tanto... Depois vem um tornado e revira tudo outravez...
Será que algum dia saberei o que é viver calmamente, sem estar ou no meio de tempestades ou no meio de curtas bonanças...

        Preciso infinitamente de paz... urgente...

16/04/2010

Lua

Saudades de um tempo que passou, dos momentos que ficaram...
No entanto, a vontade olhar o céu e ver-te continua a mesma, as estrelas e não as luzes que te apagam..
Ficar simplesmente sentada no breu da noite a sentir a força do mar invadir-me repondo as minhas energias e as minhas forças admirando-te, pensando que sorte tem o céu em te ver todos os dias nas mais diversas formas em que te apresentas às vezes penso que não sei se é dentro de mim que procuro a necessidade de ter ver e sentir...
Saudades das noites passadas com os pés descalços numa areia branca e macia, simplesmente a olhar-te e a imaginar cada forma que tens, a sorte que o sol tem em te iluminar e nos radiar com toda a tua grandeza e beleza, as estrelas que te acompanham...
Nas noites de verão ficar sentada a ver as estrelas cadentes e em cada uma delas no ridículo sentimento de as ver cair com um desejo humano de me perder no espaço sideral, algumas vezes procurando um caminho.
Sinto a tua falta... Sinto falta de olhar para o céu e ver-te, fugir da cidade para a praia e ficar simplesmente como se fizesse parte de um quadro a ver-te...
Comparo as tuas formas com a minha forma de ser, e a vontade persistente de um dia me poder sentar no teu quarto minguante...

07/04/2010

Página virada... Recomeço de um novo capítulo...


Há coisas com as quais me deparo na minha vida que não entendo...
Porque é que nós temos a capacidade de complicar algo que é simples, porque é que se gasta energia num constante ataque, e com isso atrasamos a nossa própria vida.
Ás vezes talvez gostasse que a vida fosse como um livro quando se termina um capítulo e recomeça-se do zero outro continuando acima de tudo a nossa história, não prolongando mais o capítulo anterior com notas de rodapé dispensáveis.
  É tão simples porquê a tendência para complicar?!
Se uma relação termina por algum motivo é... Então porque se enterra a cabeça na areia em vez de tentar compreender aprender a lição e andar para a frente. O que reparo é que a tendência para meter a cabeça na areia, ao invés de enfrentar a realidade é a filosofia mais seguida por alguns, e a busca de oportunidade para insultar, agredir psicologicamente a outra pessoa como forma de tentar dar a aparência de "ficar por cima", é sempre melhor.       Porquê?!
  Gozo de simplesmente isso vingança?! Mais uma vez mostrar que somos enormes com atitudes infantis?! Ou será que não é a cobardia de ainda não ter sido capaz de caminhar pelas próprias pernas e aprender com os erros cometidos e repetidos...
  No caso a que me refiro enquadro os três argumentos que apresentei.
  Talvez um dia venha a entender a incapacidade de aceitar que terminou e que a outra pessoa foi capaz de seguir a vida e o outro elemento permanece no tempo e o mais grave sem aprender nada. Recusando-se a conhecer a realidade mantendo-se num proteccionismo aparentemente eficaz e cómodo.
 Não pensando que isso não dura para sempre, e que a cobardia que gera a incapacidade de ser sujeito activo da sua própria vida, incapacidade de viver os momentos bons e maus que a vida nos dá, ou de não saber lidar com as necessidades um dia vai ser pior a aprendizagem..
  Como eu costumo dizer a vida pode ser muitas vezes equiparada a uma selva, em que predomina a lei do mais forte, não havendo tempo para fraquezas...
"Desenrasca-te, neste plano predomina o cada um por si"

19/03/2010

Liberdade por contraposição a uma prisão interior...

 Ontem andava por uma livraria a circular, vendo os livros numa indecisão ínfima do que ler, como forma de me afastar de tudo o que me rodeia envolvendo-me em toda a história de um livro que me chamasse a atenção levando-me pela sua história. Houve um que me chamou a atenção pelo seu título intrigante, li a sua sinopse e continuei mais intrigada ainda...
 No auge do nosso humanismo e com a capacidade de livre - arbítrio, mesmo quando enclausurados nos nossos momentos de solidão que nos envolvem e parecem não passar, naquilo a que chamamos a nossa liberdade inabalável e mesmo quando estamos presos de alma a algo, sentimentos profundos e, por vezes, negativos continuamos a ser livres..
 No entanto, depois de ler aquele título e aquela sinopse, ponderei a minha liberdade e a minha forma de pensar sobre ela...
 Indubitavelmente sou livre de corpo e alma, tenho livre - arbítrio no entanto, estou presa... Presa na alma e a tudo o que no meu mais íntimo que me compõe. Todas as vidas têm momentos de felicidade, quando os revivemos chegamos a ficar com aquele sorriso, designado por quem não sabe para onde o nosso pensamento já voou, de ridículo, e dá-nos uma sensação fantástica e de inexplicável felicidade, como que nos revigora...
 No entanto, existem várias formas de encarar e viver os momentos de luta, tristeza e sofrimento. Há quem cale o sofrimento e simplesmente opte por não falar dele, e se mortifica cravando cicatrizes que por mais que o tempo passe algumas delas ainda continuam semi-abertas, e a sua forma de manifestação é simplesmente procurar um refúgio onde podemos nos afastar delas e repensá-las, no entanto, elas continuarão lá até termos a coragem de parar de pensar que o tempo cura tudo, como se costuma dizer, porque a verdade é que senão as verbalizar-mos o tempo só por si não faz milagres, até ao dia em que conseguimos a coragem de as verbalizar.
 Existem pessoas que simplesmente quando acontece desabafam com a coragem de um choro que parece nunca mais acabar e verbalizam, no fim, tudo parece ficar melhor com uma sensação de leveza inexplicável...
  Admito que sou do tipo de pessoa racional, fria e que quando tudo acontece fico inabalável, tudo quanto é tristeza guardo para mim, não sou capaz de dizer uma palavra por muito que me mortifique, por muito que magoe, tudo isto guardo para mim, não tenho dúvidas de que sou forte, mas não consigo mostrar os meus momentos de fraqueza, tenho o meu porto de abrigo no qual sou livre e viajo ao meu interior e carrego força, essa que às vezes eu própria nem sei de onde vem...
 Por isso, aquele livro me chamou a atenção... Como é possível esta contradição, esta crise existencial de que o Ser Humano é naturalmente livre, mas ao mesmo tempo tem a capacidade de se auto-prender através do seu lado emocional e criar uma prisão da qual seja tão difícil se libertar pelo simples facto de que exige uma coragem complicada de verbalizar tudo o que nos prende a alma e, aí sim, o tempo irá curar, afinal ele tudo cura, e os sentimentos que nos prendem dentro de nós próprios irão-nos libertar...
Contradição intrigante, que mexe com toda a nossa soberba de acharmos que sabemos tudo, quando na verdade todos nós ao longo da vida aprendemos lições constantes... A vida é a  nossa maior escola...
O livro tem por título: "Liberte-se da Prisão das Emoções", Augusto Cury.
De facto dá que pensar... "Eu só sei que nada sei"

09/03/2010

Recordo-me...

Lembro-me daquele dia como se fosse hoje.
Daquele dia em que as cores se uniram e em uníssono vociferavam músicas felizes, músicas de embalar.
E tudo o que é belo na sua conjuntura era perfeito...
Um perfeito difícil de encontrar...
Como que correndo por um bosque de um verde profundamente indescritível,
e ao fim encontrasse um lago azul cintilante,
nele encontrar o barco no qual naveguei,
naveguei, naveguei...
Tanto que me senti vitoriosa da minha bravura e capacidade de conquista.
Em tudo o que me proponho luto...
Luto e lutarei, sempre, até conseguir...
Por isso com toda a bravura de uma conquistadora continuei a navegar...
era uma conjuntura perfeita o que eu vi...
Um céu azul, inspirante, que se unia ao meu lago azul cintilante,
com um sol forte brilhante que iluminava o meu bosque.
Contrastava com o azul do céu e me acompanhava até ao meu Porto.
Neste dia senti-me, brava com a coragem de uma descobridora incomparável...
A razão e a sua essência eram de uma profundeza incomparáveis

05/03/2010

Amor, paixão ou meros "fuck buddies"

Quantos de nós conhecemos histórias de amor que atravessaram décadas, séculos, algumas milenares...
Quem nunca leu ou viu a história do Romeu e Julieta; os contos encantados da Disney; as paixões avassaladores de Henrique VIII por Ana Bolena e mais tarde por Joana Seymor.
Os mais diversos filmes românticos que vemos também baseados em histórias já escritas.
Recordo-me do amor presente nos Maias, um amor trágico mas, verdadeiro; o amor descrito no livro Amor de Perdição; o amor presente nas Viagens na minha Terra e mais actual a quadrologia que todos ou a grande maioria leu de Bella e Edward, um amor entre uma humana e um vampiro. Quem nunca leu e se maravilhou com os versos escritos por Luis de Camões.
 O exemplo de um amor platónico talvez mas incondicional de Jean - Paul Sartre e Simone de Beauvoir.
Em todas estas personagens é-nos demonstrado vários tipos de formas de amar, mas em todas elas há algo comum, que é o amor verdadeiro, o amar e ser amado incondicionalmente, um laço forte, um sentimento de pertença que prevalece sobre tudo e que os une.
A minha questão é de tudo o que já vi, tenho visto, e já vivi... Onde anda esse amor incondicional, que gera a cumplicidade, o sentimento de pertença, a fidelidade que torna o sentimento mais forte, a questão do não preciso que me proves porque eu sinto que é verdade e de mim para ti é igual o ser capaz de tudo, contra tudo e todos para proteger a relação, ou como diria um amigo meu, quiseram quebrar o ferro, mas ele é inquebrável e só fortifica.
 Viver um amor não será isso? Se não é então porque ainda há tantos autores românticos, tantos filmes como a "Casa da Lagoa"; "Amar em Nova Yorque"; "Sweet November"; "Fantasma da Ópera" e tantos outros; séries infindáveis que têm sempre a sua pitada de romance para apimentar a história...
O que se vê actualmente é o empregar uma palavra tão profunda e que pode significar tanto aquando da sua pronúncia no momento certo e à pessoa certa como "amo-te" sabe sempre tão bem quando dita a quem nos faz sentir especiais e nós fazemos sentir também, pessoa por quem nós temos um sentimento de pertença que não precisamos de nada para o fazer...
Hoje em dia, vejo relações que como diria em tempos um professor meu, "o amor é lindo enquanto há pau", porque é mesmo isso, a confusão de paixão sem amor em que, quando ela acaba vai-se tudo, paixões avassaladoras que vêm e enlouquecem a quem as sente e misturam isso com amor, empregam a palavra "amo-te" a alguém que amanhã já não significará nada para eles e foi só uma aventura.
Sabe muito melhor a paixão e o amor juntos isto sim é a mistura perfeita depois é só alimentar o que para pessoas que amam de verdade não será difícil....
Actualmente, o que tenho observado é pessoas que sonham em viver um amor verdadeiro e incondicional, outras que amam um hoje e dizem que são capazes de tudo por ele e que depois quando acabam, em pouco tempo o substituem....
Ou seja, onde está a sua incondicionalidade? O sentimento de pertença? O querer estar perto a toda hora? O enviar mensagens românticas de forma a surpreender? o ser capaz de gestos preparados secretamente para surpreender quem amamos? a intimidade? enfim, tudo aquilo que compõe uma relação segura que mesmo que tenha altos e baixos sobrevive...
Penso que vivemos na era não dos amores que lemos em tantos livros e incondicionais, mas sim, na era dos designados "fuck buddies".
Não quero acreditar que sejam todas as mulheres que se "sujeitem" a uma relação desse tipo... Por muito mente aberta que seja acima de tudo e qualquer coisa sou mulher e até que me mostrem o contrário na minha opinião há curtes e curtes, usando palavreado dos adolescentes, e as mulheres que se sujeitam constantemente a isso e que tenham um diferente na cama por muito livre e mente aberta que seja, penso que das três uma ou é ninfomaníaca; ou tem medo de ficar sozinha e sujeita-se a tudo e qualquer um serve; ou tem por algum motivo medo de assumir uma relação a sério e até que apareça o "tal" vai andando com uns e com outros, como diriam os mais antigos...
Não que eu seja profissional em demonstrar sentimentos, ou em relações, mas o que aconteceu? Como mudou tanto... Ou se calhar não mudou a minha realidade é que era diferente e apesar de ter amigas que tinham vários nunca foi algo tão presente e tão próximo.
Afinal o que é amar? Terá mudado assim tanto?

Deixo a acompanhar este texto o url de uma música do John Lennon que na minha opinião é uma declaração do amor que ele sentia por aquela mulher. Não deixo o vídeo porque tal não é permitido...
http://www.youtube.com/watch?v=5CLGtgovIqc

04/03/2010

Atingir o equilibrio do corpo e mente...

Preciso de me sentar em frente ao mar e absorver o rolar das ondas o cheiro do mar e libertar-me de tudo o que vai dentro de mim e afastar-me dos meus demónios que me destroem, me mortificam e que um dia me tornarão mais forte...
A necessidade de recarregar baterias sentada em frente ao mar apenas apenas a sentir o mar e no rolar com o seu bramido deixarei rolar cada momento cada demónio mesmo sabendo que eles voltarão a assombrar-me...
Mas sei que me sentirei melhor depois desse encontro...Nele reencontro as minhas forças e me reencontro a mim e dessa forma chegarei ao equilíbrio entre o corpo e a mente...

22/02/2010

nonsense

No silêncio do meu quarto rodeada do mais puro branco que cobre as paredes e que não deixa meus pensamentos avançarem, procuro um azul que em toda a frieza traz consigo um momento caloroso...
 Num sol encontro uma imensidão que voam sem me perguntar, que se ausentam de mim, me abandonam simplesmente voando para longe como gaivotas na praia...
 Encontro em mim uma contradição entre o negro de uma ónix, um negro tão profundo que me invade me preenche e que me atraiçoa com momentos que o mais puro fado cantará, vividos como tantos outros, mas quentes e fervorosos com um branco contraditório de onde não brota nada, apenas se pensa em preenche-lo com algo...
vida, amores, desamores, amizade, felicidade mas também do mais puro e depressivo sentimento do vazio que invade me corrompe e me apreende nestas quatro paredes preenchidas de nada, apenas de um branco, frio, pálido, vazio...
 No vermelho se encontra o calor que cada ser humano esconde em si e se preenche se aquece e é aquecido, com sabor a algo tão doce quanto a sua quentura e fervorosidade, que nos invade nos enche e nos preenche e nos permite libertar cada verdade perfeita por nós dita...
Mas o que é a verdade senão puros dogmas eticamente transmitidos e preenchidos com conceitos pré-adquiridos irrefutáveis, contudo, desafiáveis e discutíveis... Afinal para que servem os dogmas se não para isso...
Dogmas - algo que se apreende e não se discute, mas então e a verdade de tudo de cada coisa de cada momento só cada um de nós saberá dizer a sua verdade mesmo que ripostada.
Continuaria por aqui a divagar mas a verdade é que a verdade é de um profundo branco amplo, vago, por vezes, concreto e indubitável..
Cada ser se move pelas suas verdades, pelos seus dogmas, crenças e descrença...
Num momento de solidão, poderemos colocar tudo em causa mas a realidade é aquela que nos rodeia e nos entra pela porta a dentro em cada acordar em cada momento da vida.
As verdades são criações humanas baseadas em crenças e transformam-se em dogmas....
Em cada um de nós há uma verdade indiscutível...

21/02/2010

Momento...

Recordo-me dos dias passados a chover,
Em que minha alma inundava com cada pingo delicado
Mas que fortemente entrava na minha alma.
Recordo-me da trovoada no mar e a beleza que era...
Cada raio, em cada onda e eu olhava como se não houvesse mais nada melhor que se pudesse observar,
Como se o mundo à volta paralisasse e fosse só eu, a areia molhada, os meus pés a sentir que cada calafrio,
o bramir de um mar revoltado como que ripostando cada raio de trovoada que se torna cada vez mais forte,
Como se o céu e a terra se unissem num ripostar conjunto por minutos...
Sei bem que no fim virá sempre um sol inundar os nossos dias.
Um Sol de um amarelo caloroso num azul mágico, num panorama em que tudo fará sentido...
Em que o mar, calmo ou revoltado algum dia acalmar-se-à e, então aí formará um quadro ideal.
Quantas vezes, em nós a tempestade lá fora invade a nossa alma,
entre quatro paredes brancas, de uma palidez inavegável, como que, não conseguíssemos ver mais nada,
apenas um alma vazia preenchida por um branco de nada, que não nos dará uma resposta seja ela qual for...
Já num amarelo solar que acaba se transformando e morrendo no mar avermalhado somos invadidos por tudo o que é quente, por tudo o que engrandece a alma do ser humano...
No azul do céu deixo-me invadir por sonhos, por momentos, ouvem-se risos felizes, vive-se de uma forma mais feliz...
Em toda a variedade que nos rodeia, nos deixamos invadir por sentimentos contraditórios mas complementares...
Vivendo um dia de cada vez por vezes chuvoso, por vezes tempestuoso, outras vezes soalheiro todos eles se complementam embora contraditórios...
Podia ser "Pessoa" mas não sou mas há algo em que concordo com ele, já dizia o mestre "Pensar é estar doente dos Olhos"(Alberto Caeiro).
Neste momento, simplesmente se agarram as palavras e se conjugam, formando aquilo que para nós é perfeito em tudo o que sentimos, em tudo o que somos e que se fará obra... Em cada texto haverá sempre um pouco de nós representado e vivenciado...
Fazendo de cada momento a vida, conjugado, uma vida cheia de momentos em que nos afastamos de tudo o que é mau, aproximando o lado caloroso que em tudo nos preenche vendo a vida passar como um rio correndo para o mar vivendo de uma de duas maneiras vivendo e evitando tudo o que nos fará sofrer, ou simplesmente vivendo, tentando ser o "Super Homem", escondido em cada um de nós e que nem sempre libertamos, com cada aprendizagem retirada em cada experiência nos fará tornar capazes de em situações semelhantes ficar imunes a tudo o que é bom e mau...
Em cada um de nós haverá um cavaleiro andante...

17/02/2010

...Hoje...

 Hoje foi um dia diferente, hoje foi o dia em que comecei, o passo talvez mais difícil para mim...
Comecei a fazer algo, que para mim vai ser difícil mas que vai ser a solução para mim, vai ser o abrir da minha janela para ver o sol e sorrir para a vida, para ela começar a sorrir para mim também e concretizar um dos desejos na viragem do ano que é ser feliz, no sentido literal da palavra.
 Neste caminho que me propus a mim própria de andar, vai ser difícil, sei que no fim vai correr tudo bem, talvez no fim, no futuro talvez venha a olhar ter como normal a simples foto de alguém que me era muito importante e que se foi já vão quase 10 anos e que só à pouco tempo, comecei a verbalizar tal, mesmo que por dentro me contorça.
 Digamos que no fim desta primeira conversa se pudesse ia à praia e ficaria horas a olhar aquele fantástico e maravilhoso ser amigo de todas as horas, o mar.
Iria contar cada onda, cada rolar na areia, e nos seus avanços e recuos iria deixar fluir os meus pensamentos as verdades da minha vida cada momento bom e mau passado... Ia reviver cada momento feliz e cada momento triste (o meu YinYang) depois, o ideal, era jantar à beira-mar enquanto se dá o crepúsculo. Depois, já relaxada, passear e ficar a ver as estrelas e a lua.
Como tal não me é possível aproveito as belas paisagens do Brasil através da novela.
O Brasil é um dos meus destinos de sonho a concretizar para breve, para conhecer as origens dos meus ascendentes, a minha costela, e matar saudades da família.
 À espera de mais um dia...

16/02/2010

Mais um dia normal...

Hoje acordei decidida a tentar fazer o meu dia diferente mas, na verdade tornou-se igual a tantos outros para trás e já passados...
Acordei estava tempo de chuva, algo que me mexe com o sistema nervoso quando é demais... Caramba estamos a meio de Fevereiro, o auge do inverno já foi, estamos com a Primavera à porta...
 Não gosto de acordar e ver o céu chorar... Sei lá vai-se-me tudo, inspiração vontade de fazer alguma coisa, a inspiração vai-se, como se um tempo fechado de mim se apoderasse.
 Sempre as mesmas coisas... casa as paredes no seu branco nuas, de um vazio que só um branco transcende...
 O facto de acordar de manhã sem objectivos, longe de tudo o que me faz bem...
 Enfim, tentei fazer um pouco de programa que a grande maioria das mulheres gosta "bater perna no Shoping", a verdade é que isso, não tem nada a ver comigo, faço realmente mas quando preciso de um livro, de algo, não por desporto porque simplesmente não há mais que fazer... Enfim...
 Voltei para casa e ganhei coragem para voltar a fazer algo que ando à anos para começar, um curso de tarot, digamos que é algo que me desperta bastante curiosidade e que gosto particularmente...
 Depois passei o meu dia em frente ao computador a teclar com amigas e pouco mais para dizer a verdade, falar ao telefone com um amigo... todos longe. E eu aqui e muitos deles já nem me lembro da última vez que os vi...
 Enfim, foi mais um dia normal, atraquei-me às tarefas domésticas, sinceramente, cada vez mais eu não nasci pra ser dona de casa... costumo dizer isto pra conformar o meu lado feminista.
  Há quem diga, quando se fala entre amigos num dia de chuva, que é muito romântico passa - lo em frente à lareira com alguém especial... Epá! Eu discordo, eu adoro um lindo sol num céu azul fantástico, de um quentinho sem igual... Romântico acho um dia de sol fantástico bem passado e aproveitado, um passeio à beira-mar, ou num sítio diferente recheado de mística, é impossível acordar num dia soalheiro de mau humor.
Oh well, continuarei à espera de um lugar ao sol... E entretanto recordando a música Let it rain on me

15/02/2010

ideias perdidas... nonsense...

"O homem precisa daquilo que em si há de pior se pretende alcançar o que nele existe de melhor"
 Todos nós sabemos que o Homem tem em si o bem e o mal, Apolo e Diónisos, Nietzschiano da Origem da Tragédia. 
 Todos nós temos o nosso lado mais avassalador mais "Ying", o princípio da dualidade humana está intrínseco em cada um de nós.
Yin: o princípio passivo, noturno, escuro, frio, feminino;
Yang:  o princípio activo, diurno, luminoso, quente, masculino.
Todos nós somos apolíneos e dionisíacos. Como se de duas personalidades, se tratasse, mas no entanto, são na realidade duas personalidades que se complementam, muitas vezes definidas como o bem e o mal, um só existe porque existe o outro.
No fundo o princípio da dualidade é universal, está em todo o lado, em tudo quanto existe e a natureza nos proporciona.
É disso que é feito o Ser Humano e tudo o que nos rodeia no universo, mas que um não existe sem o outro é algo inegável, no entanto será que se trata de uma lei da atracção?
O bem existe por contradição ao mal ambos se atraem e se complementam... Assim como o Sol e a Lua, o mar e a areia, tudo na natureza se atrai...


24/01/2010

Tomada de decisão firme de fazer uma tatuagem...

Sempre qui fazer um piercing no umbigo e uma tatuagem...
O piercing no umbigo foi a minha prenda de anos quando fiz 21 anos e não me arrependo de nada, voltando atrás voltaria a fazê-lo.
Hoje em dia, tomei finalmente a decisão que me é difícil,uma vez que, não lido muito bem com o "eterno", não acredito em determinismos.
 Hoje, presentemente, quando falo que quero fazer uma tatuagem toda a gente me pergunta mas tens a certeza, olha que isso depois...
A minha resposta é... sim indubitavelmente eu quero fazer essa tatuagem.
Ao longo das nossas vivências todos nós sem excepção vamos fazendo tatuagens positivas que são as lembranças que nos fazem felizes e as negativas são as feridas que nos doem, que nos fazem doer, nos fazem sofrer e estão lá e nos fazem aprender com elas, e que nos marcam e que nunca por mais anos que passem nunca saírão de lá, ficarão para sempre gravadas no nosso corpo, no nosso coração, na nossa alma, na nossa cabeça em nós.
Só que são "tatuagens" internas, ninguém as vê, mais ninguém sabe da sua existência a não ser  nós.
Quando alguém toma a decisão de se exprimir exteriormente através de uma tatuagem seja ela qual for, actualmente, acho que já nem tanto, mas alguns apontam-lhes o dedo e acham-se superiores e não admitem que as tatuagens são formas de expressão corporal, são pequenas histórias de coisas que nos marcam.
E eu vou fazer a minha como minha forma de expressão de tudo o que sou, de tudo o que me marca e tudo o que sinto agora, de todas as descobertas que fiz boas e más e que por muitos anos que passem eu nunca me esquecerei de tudo isto que estou a viver agora, mesmo sabendo que um dia isto vai mudar e que vou ser feliz.

Mas por mais anos que passem eu nunca me irei esquecer destes últimos anos e de tudo o que vivi, de tudo o que sofri, mas também de tudo o que aprendi, tudo o que cresci e me tornou mais forte e me fez fazer uma viagem ao meu interior e me conhecer mais e ver até onde consegui lutar e vencer... tudo isto é o significado da minha tatuagem...

22/01/2010

Não há mal que sempre, nem doença que nunca acabe...

Este ano de 2009 eu comecei-o com o pensamento de "EU QUERO SER FELIZ!!!!" Aconteça o que acontecer, seja o que for eu quero ser feliz.
Ultimamente descobri que sou bipolar por diagnóstico médico, mas como não é nenhuma doença que mate e tenho o apoio de pessoas lindas, que eu amo muuuuuuito que são tudo na minha vida.
Também estás incluída minha ruiva e minha deusa do norte.
Resolvi também, que quero aprender a voltar a amar sem sofrimentos, sem desconfianças. Amar como o próprio verbo indica, mas por agora devagar, tenho medo, ainda tou escaldada do que ficou no ano passado.
Tenho sofrido muito e chorado então, nem pareço eu em circunstâncias normais. A minha depressão tá muito dura de me levantar, tenho dias de sofrimento que eu tento reagir, mas não consigo é mais forte do que eu, é como se tivesse um buraco dentro de mim.
Mas tenho-me esforçado por fazer coisas que me deixam feliz, como ouvir a minha música, escrever, estar com uma amiga linda, especial, com um sorriso fantástico e que tem tido muita paciência pra mim. Adoro-te minha ruiva obrigada pelo reatar da nossa amizade sinto-te como uma irmã de alma. Obrigada por me ouvires, por me ajudares a ver a realidade com outros olhos, por me  ajudares a afastar o meu sentimento de solidão. Txi adoro minha Ruiva de Paixão, um dia quando tiver coragem, escreverei no diário a minha vida, mas não contas a ninguém! Ficará um segredo nosso, vais-me conhecer a nu. E eu vou querer o mesmo de ti! =) És linda só mereces é muita felicidade!
Agora esta é especial para duas pessoas uma sabes quem és Peter Pan


Agora tu minha deusa, quero que saibas e vou frisar a parte da música para ti:

Eu queria ter-te aqui
Queria estar perto de ti
Pede o Sol, pede o mundo
Mas dá-me um só segundo
P'ra estar perto de ti
E então poder ter-te aqui

Eu queria ter-te aqui
Queria estar perto de ti!!!
Por favor, quero-te na minha vida hoje e sempre.... txi amo minha deusa lembra-te das vezes que me deste colo, das vezes que se não fosses tu sei lá o que seria de mim hoje, mais uma vez qualquer coisa e a qualquer hora.
Amo-te muito de verdade amiga és tudo pra mim, a minha vida sem ti é inpensável!

11/01/2010

Bem... Como começar...
Ultimamente, houve algumas coisas que mudaram na minha vida...
Começando pelo começo como se costuma dizer...
Tinha uma relação com uma pessoa que amava, e havia toda aquela magia mas... com o tempo o príncipe quebrou e fez-me meter os pés na realidade, a incapacidade de lidar com as dificuldades e com os problemas e eu estava nesse problema, entrei numa depressão profunda fruto, aliás, o fluir de toda uma vivência de 23 anos, de feridas que me doíam e que até hoje eu não sei falar delas, não consigo, ainda doem muito e que guardo para mim como um segredo que ninguém pode saber como algo sagrado que não se pode tratar e nem contar a ninguém.
 Desta vez, a grande diferença é que não tive um príncipe que me pudesse resgatar, de sentimentos de solidão, que me valorizassem quando eu mais precisei que me amasse e não se afastasse nas circunstâncias em que tantas vezes precisei.
Vivo numa cidade, a qual, costumo comparar a uma ilha onde me sinto longe de todos os meus amigos e pessoas que me amam de verdade e que me respeitam como eu sou, e que me ajudam a encarar este pequeno grande problema de frente.
Acredito que sou capaz de um dia voltar a sorrir sem esconder tristezas, mágoas e dores que me corroem a alma.
Mas... como se costuma dizer nem tudo é mau com tudo isto, estão a ensinar-me a conhecer-me melhor, a conhecer os meus limites, afinal de contas não somos detentores de toda a sabedoria nem de nós próprios, nem de nada é demasiado soberbo pensar isso, ou deitaríamos por terra muita coisa...
Apesar de tudo...
Relação terminada, tenho o meu Peter Pan, entre outras pessoas que não me abandonam e que estão comigo a mil por cento, poder contar com pessoas assim em algumas horas é um privilégio para mim tê-las.
Houve uma amizade que resgatei no tempo que adoro ainda mais agora do que gostava, a proximidade, a franqueza com que conversamos a forma simples e normal com que nos divertimos é impossível descrevê-la mas faz falta na vida de cada um uma alma assim, apesar de tudo o que passou continua positiva e quer estar connosco e que nos passa todo o positivismo dela fantástico, para ela só tenho a dizer obrigada por regressares e que não vou mesmo nem desiludir-te nem te abandonar aconteça o que acontecer estarei sempre aqui... As saudades que eu tinha de ti minha Ruiva, de facto és única.
Contudo, cá ando a lutar pela minha existência, como toos nós fazemos todos os dias quando nos levantamos, sexta-feira vou começar a segunda parte da depressão que é talvez a mais dolorosa mas... como eu costumo dizer i will survive custe o que custar.
Sinto-me magoada com alguém, de quem só quero o melhor e jamais, pensaria ou desejaria mal mas... infelizmente por vezes, quando falo o que penso a algumas pessoas sinto-me num corredor cheio de gente onde toda a gente fala mas ninguém me entende, e acabo por me magoar, porque não o fiz pra magoar e acabam por me ferir como forma de sobrevivência, infelizmente talvez me tenha visto, temporariamente como um inimigo que coloca em causa a soberba segurança de que aparentemente tá tudo bem, mesmo não estando...
É estranho por vezes ponho-me a pensar no que é que as pessoas pensam realmente sobre mim, porque mesmo rodeada de pessoas fantásticas que têm feito tanto por mim, mesmo assim peço-vos desde já desculpa por mesmo assim, sentir uma solidão enorme pela dificuldade que tenho que as pessoas me compreendam, é-me difícil imaginar neste momento o que as pessoas vêem quando me olham...
Lembro-me que por incrivel que pareça a primeira vez que me deixei cair neste abismo que é a minha depressão afogava as minhas mágoas a ouvir o CD Fallen porque, curiosamente, a Amy Lee quando escreveu este álbum também estava numa depressão, então em tudo o que ela cantava e eu cantava em casa sentia como se estivesse a desabafar a minha própria mágoa a minha própria dor...
 Nestas circunstâncias qualquer pessoa normal teria do seu lado os pilares da sua vida que é o pai e a mãe, eu infelizmente ou felizmente sempre tenho amigos, minha irmã, cunhado. Mas compreendo que por vezes, seja difícil, aturar-me porque neste momento lido com sentimentos muito escuros e precisei de procurar ajuda para conseguir sacudir a cabeça e um dia voltar a erguê-la e seguir a minha vida. Enquanto isso, o meu pai e quem o acompanha acha que está tudo bem, que eu só tenho um desequilibrio e que vou ficar bem, porque isto tudo é um problema meu e a culpa é minha, eu que o resolva. Enfim, obrigada a todos os que se esforçam por me ouvir por ter tempo pra mim, por me apoiarem, neste momento muito difícil e doloroso da minha vida. Obrigada! por mais um dia de existência e sobrevivência pra mim, porque acreditem nem sempre é fácil acordar de manhã e encarar a vida e a sociedade porque infelizmente, a vida não é uma película de filme que podemos alterar quando queremos.
Aqui vos deixo o tema mais apropriado, mais uma vez faço minhas as palavras dela em momentos de grande revolta.
Voltei a compor, sim é verdade eu uso isso para desabafar ajuda-me escrever.