28/10/2009

E se...


E se de repente olhássemos à nossa volta e num momento de introspecção começássemos a pensar em...
Se eu pudesse sair de mim, voltar atrás no tempo e re-observar tudo o que fizemos desde a data que quiséssemos e nos observássemos...
Fossemos espectadores da nossa propria vida, o que mudaríamos?
O que faríamos ao reviver tudo o que já vivemos e simplesmente só ficássemos a olhar a ver o filme da nossa vida e sermos o público de nós próprios.
A verdade é que muitas vezes nos tornamos pelos mais diversos motivos sujeitos passivos da nossa vida, pelo livre arbítrio que temos da nossa vida, porque não assumirmos que só nós podemos ser sujeitos activos e só nós podemos mudar-nos e mudar tudo o que nos rodeia...
Para isso, não basta acreditar, tem de se querer e trabalhar para que tal aconteça, ao contrário de nos encostarmos e só termos coragem de ter pena de nós proprios.
Somos livres e a nossa liberdade deve ser usada em nosso benefício, mesmo que para tal tenhamos de fazer sacrifícios...
Quem não gostava de sair de si mesmo e observar a sua vida já vivida e a viver, seria uma óptima forma de auto-ajuda e de auto-conhecimento também Claro reviver-mos tudo aquilo que já não volta...

16/10/2009

Missing,, Evanescense

Esta música descreve bem aquilo que disse na última mensagem e como me sinto muitas vezes na minha vida...

Indefinição ou crise existencial

É esta ânsia de escrever e ou descrever
Tudo o que em mim vai dentro...
O vazio sentido pois todos os lugares
Parecem preenchidos...
O querer imenso de estar perto,
De tudo o que está longe,
Mas esta distancia ao mesmo tempo é tão curta.
Mas que mesmo assim teima em não aproximar...
Por vezes teimamos em viver duas vidas.
A que ficou suspensa no tempo e a que se prolonga.
Sentir um mar imenso de emoções
Onde em cada onda explode as alegrias e tristezas.
Mas nos bramidos realça a força e a vida que ele tem.
Sempre que ele avança sobre a praia deixa a sua marca,
cravada no areal.
Assim ele é, assim ele vive....
Umas vezes soturno, outras radioso,
e VIVE...

Assim é cada um de nós no seu turbilhão de emoções, nos seus momentos de fraqueza em que tudo parece estar errado e não conseguimos por muito que nos esforcemos e nos façam tentar ver um pôr do sol no mar, há alturas em que apenas vemos uma tempestade.
Não conseguimos exprimir, não conseguimos perceber-nos, algo vocifera dentro de nós e nos diz que tudo à nosso volta vai mal, tudo está errado, como se fossemos dois num...
Mesmo que queiramos não conseguimos mostrar felicidade em nós.
Se tudo corre bem, se temos pessoas que nos amam que nos rodeiam porque é tão dificil nos sentirmos felizes, sermos mais ao invés de um vazio, sensação de solidão, uma falta enorme e dolorosa de algo que nem sabemos definir simplesmente sentimos... Leva-nos a sentir falta do passado e dos momentos felizes que tivemos numa outra vida, e não lembramos da felicidade presente.
Que Seres Humanos somos nós que não conseguimos valorizar o suficiente a felicidade que temos na nossa frente?
Porquê?