16/04/2010

Lua

Saudades de um tempo que passou, dos momentos que ficaram...
No entanto, a vontade olhar o céu e ver-te continua a mesma, as estrelas e não as luzes que te apagam..
Ficar simplesmente sentada no breu da noite a sentir a força do mar invadir-me repondo as minhas energias e as minhas forças admirando-te, pensando que sorte tem o céu em te ver todos os dias nas mais diversas formas em que te apresentas às vezes penso que não sei se é dentro de mim que procuro a necessidade de ter ver e sentir...
Saudades das noites passadas com os pés descalços numa areia branca e macia, simplesmente a olhar-te e a imaginar cada forma que tens, a sorte que o sol tem em te iluminar e nos radiar com toda a tua grandeza e beleza, as estrelas que te acompanham...
Nas noites de verão ficar sentada a ver as estrelas cadentes e em cada uma delas no ridículo sentimento de as ver cair com um desejo humano de me perder no espaço sideral, algumas vezes procurando um caminho.
Sinto a tua falta... Sinto falta de olhar para o céu e ver-te, fugir da cidade para a praia e ficar simplesmente como se fizesse parte de um quadro a ver-te...
Comparo as tuas formas com a minha forma de ser, e a vontade persistente de um dia me poder sentar no teu quarto minguante...

07/04/2010

Página virada... Recomeço de um novo capítulo...


Há coisas com as quais me deparo na minha vida que não entendo...
Porque é que nós temos a capacidade de complicar algo que é simples, porque é que se gasta energia num constante ataque, e com isso atrasamos a nossa própria vida.
Ás vezes talvez gostasse que a vida fosse como um livro quando se termina um capítulo e recomeça-se do zero outro continuando acima de tudo a nossa história, não prolongando mais o capítulo anterior com notas de rodapé dispensáveis.
  É tão simples porquê a tendência para complicar?!
Se uma relação termina por algum motivo é... Então porque se enterra a cabeça na areia em vez de tentar compreender aprender a lição e andar para a frente. O que reparo é que a tendência para meter a cabeça na areia, ao invés de enfrentar a realidade é a filosofia mais seguida por alguns, e a busca de oportunidade para insultar, agredir psicologicamente a outra pessoa como forma de tentar dar a aparência de "ficar por cima", é sempre melhor.       Porquê?!
  Gozo de simplesmente isso vingança?! Mais uma vez mostrar que somos enormes com atitudes infantis?! Ou será que não é a cobardia de ainda não ter sido capaz de caminhar pelas próprias pernas e aprender com os erros cometidos e repetidos...
  No caso a que me refiro enquadro os três argumentos que apresentei.
  Talvez um dia venha a entender a incapacidade de aceitar que terminou e que a outra pessoa foi capaz de seguir a vida e o outro elemento permanece no tempo e o mais grave sem aprender nada. Recusando-se a conhecer a realidade mantendo-se num proteccionismo aparentemente eficaz e cómodo.
 Não pensando que isso não dura para sempre, e que a cobardia que gera a incapacidade de ser sujeito activo da sua própria vida, incapacidade de viver os momentos bons e maus que a vida nos dá, ou de não saber lidar com as necessidades um dia vai ser pior a aprendizagem..
  Como eu costumo dizer a vida pode ser muitas vezes equiparada a uma selva, em que predomina a lei do mais forte, não havendo tempo para fraquezas...
"Desenrasca-te, neste plano predomina o cada um por si"