27/06/2010

Não sei o que se passa... Não sei bem definir o que sinto...
Sei que quero fugir para uma realidade que fica tão perto e tão longe daqui... Porto de Abrigo...
E ao mesmo tempo lá uma insatisfação enorme como se algo me faltasse...
Ultimamente tenho pensado no que tinha planeado para mim a uns 5 anos atrás. Nesses planos, a única coisa que sobreviveu fui eu e o meu curso. Entretanto, vieram outras lutas, em que de uma maneira ou de outra, acabei sempre por dar a volta, saindo sempre mesmo ferida com alguma digna vitória.
Hoje estou aqui, numa busca incessante de algo que me satisfaça, a única coisa que consigo encontrar é o vazio e a nuvem negra... Aguardando pelo dia em que irei conseguir ver mais do que isto.
Questiono-me várias vezes, se tudo o que somos e fazemos e fruto das nossas escolhas... Então porque nem sempre nos conseguimos sentir felizes.
Nas nossas longas caminhadas há sempre as pedras, que guardamos e aos poucos vamos construindo a nossa fortaleza, o nosso porto de abrigo interior... Nem sempre é fácil, ainda assim!
A força não a guardamos nas nossas capacidades físicas, é uma verdade, mas no nosso foro psicológico, certíssimo! Tudo coisas que todos nós pensamos e dizemos aos outros...
E quando é para nós porque é que nem sempre nos conforta?!
Eu própria sinceramente, assumo, não sei onde anda a minha força psicológica, umas vezes lembra-me da sua presença em mim, noutras sou eu que não a quero sentir optando por ser o humano fragilizado e ferido...
Depois da tempestade vem sempre a bonança... Pergunto quando virá a minha...
"In the arms of an Angel fly away from here
From this dark, cold hotel room, and the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage of your silent reverie
You're in the arms of an Angel; may you find some comfort here" (In The Arms of The Angel, Sarah Maclachlan)

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