16/10/2009

Indefinição ou crise existencial

É esta ânsia de escrever e ou descrever
Tudo o que em mim vai dentro...
O vazio sentido pois todos os lugares
Parecem preenchidos...
O querer imenso de estar perto,
De tudo o que está longe,
Mas esta distancia ao mesmo tempo é tão curta.
Mas que mesmo assim teima em não aproximar...
Por vezes teimamos em viver duas vidas.
A que ficou suspensa no tempo e a que se prolonga.
Sentir um mar imenso de emoções
Onde em cada onda explode as alegrias e tristezas.
Mas nos bramidos realça a força e a vida que ele tem.
Sempre que ele avança sobre a praia deixa a sua marca,
cravada no areal.
Assim ele é, assim ele vive....
Umas vezes soturno, outras radioso,
e VIVE...

Assim é cada um de nós no seu turbilhão de emoções, nos seus momentos de fraqueza em que tudo parece estar errado e não conseguimos por muito que nos esforcemos e nos façam tentar ver um pôr do sol no mar, há alturas em que apenas vemos uma tempestade.
Não conseguimos exprimir, não conseguimos perceber-nos, algo vocifera dentro de nós e nos diz que tudo à nosso volta vai mal, tudo está errado, como se fossemos dois num...
Mesmo que queiramos não conseguimos mostrar felicidade em nós.
Se tudo corre bem, se temos pessoas que nos amam que nos rodeiam porque é tão dificil nos sentirmos felizes, sermos mais ao invés de um vazio, sensação de solidão, uma falta enorme e dolorosa de algo que nem sabemos definir simplesmente sentimos... Leva-nos a sentir falta do passado e dos momentos felizes que tivemos numa outra vida, e não lembramos da felicidade presente.
Que Seres Humanos somos nós que não conseguimos valorizar o suficiente a felicidade que temos na nossa frente?
Porquê?


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